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O quarto filho seria o primeiro

O quarto filho seria o primeiro

leao

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Mais uma vez tenho o privilégio de estar com você. Hoje quero continuar analisando as profecias feitas por Jacó, antes de morrer, proferidas para cada um de seus filhos. Falarei hoje de Judá.

Quem foi Judá? Ele foi o quarto filho de Jacó e Lia. Nasceu lá pelo ano de 1.950 antes de Cristo. Foi Judá quem sugeriu aos outros nove irmãos que José fosse vendido aos Ismaelitas em vez de ser morto.

A respeito de Judá foram profetizadas algumas coisas de muita importância. Note que ele não era o primogênito. Gênesis 49:8 revela: “A ti te louvarão os teus irmãos”. Na profecia de Jacó, Judá recebeu o direito da primogenitura, que por princípio era sempre do filho mais velho. Judá era o quarto filho. A primogenitura fora perdida por Rubem, por sua instabilidade emotiva, e por Simeão e Levi por causa de sua crueldade.

Jacó afirmou que Judá seria louvado por todos os seus irmãos. E, não apenas pelos irmãos por parte de mãe, mas por parte de pai também. Judá havia mostrado um caráter nobre em toda a sua existência. Como já disse, foi ele que livrou José da morte. No Egito, diante do Faraó, ele ofereceu a própria vida como garantia pela vida de Benjamim. Foi o apelo eloqüente e intenso que fez diante de José, em favor da família, que levou o agora governador do Egito, a não se conter mais e revelar aos irmãos sua verdadeira identidade.

É interessante também que Jacó escolheu Judá para preparar o caminho diante dele e as providências necessárias na nova morada, em Gósen., no Egito.

A profecia dizia que “diante de ti se inclinarão os filhos de teu pai.” (v.9). Isto significava que todos os filhos de Jacó em um momento iriam se inclinar diante de Judá. Naturalmente foi de Judá que se originou a tribo de Judá e o próprio reino judeu. Esta parte da profecia se cumpriu no momento que Davi se tornou Rei em Israel. Mas a promessa era mais ampla: “o cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés…” (v. 10). A liderança estava confirmada sobre a tribo de Judá. O cetro era símbolo de autoridade. Os cetros mais primitivos eram uma vara longa que o rei levava em sua mão quando falava em público. Quando o rei sentava-se em seu trono, ele ficava entre os seus joelhos. Existiram cetros famosos. O de Assuero, no tempo de Ester, é descrito como feito de ouro puro. Com o passar do tempo os cetros foram diminuindo de tamanho.

No final do verso 10 diz que o cetro perduraria “até que venha Siló, e a ele obedecerão os povos”. Nesta parte da profecia, encontramos várias interpretações; mas a maioria dos comentaristas crê que Siló é o nome de uma pessoa, e todos concordam que esta pessoa é uma referência ao Messias. A palavra Siló tem vários significados, tais como: “o enviado para fora”, “aquele que pertence o reino, o doador do descanso”. O doador do descanso é o significado que é mais aceito pelos estudiosos da Bíblia.

Portanto, amigo ouvinte, Siló é o Messias, que na profecia de Jacó deveria ser o chefe de Israel, diante do qual todos os povos se congregariam. A vinda do Messias foi predita por Jacó, e Judá teria o privilégio de ser o seu ancestral. Judá, Tamar, Peres – outros descendentes até chegar a José e Maria e, finalmente, Jesus. Jesus foi descendente direto de Judá. E isto foi predito 1950 anos antes de Cristo nascer.

Vamos agora aos versos 11 e 12 do capítulo 49 de Gênesis: “Ele [Siló] amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará a suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho e os dentes, brancos de leite.”

O jumento não era usado para a guerra, mas esses animais serviam para o transporte de pessoas de certa importância. Jesus cumpriu mais esta profecia quando entrou em Jerusalém montado num jumentinho. Este é um verso de prosperidade e felicidade. A vide de Judá seria tão forte, que poderia ser usada para amarrar jumentos, e tão produtiva que o seu suco poderia ser usado para lavar vestidos. O vinho e o leite de Judá ofereceriam tanta alegria e vigor, que proporcionariam um brilho nos seus olhos e um branco encantador nos dentes. É claro, que estas expressões que denotam prosperidade a Judá, estão numa linguagem figurada.

Ao concluirmos o estudo desta profecia, precisamos fazer uma reflexão. Por que foi profetizado tudo isto de Judá? É interessante, que de uma família, com o passar do tempo, podem sair pessoas completamente diferentes. São filhos do mesmo pai e mãe e receberam a mesma educação. Por que a diferença então? A diferença está na maneira de reagir diante de determinadas situações. Judá em toda a sua vida demonstrou um caráter justo, amável e correto.

O que faz a diferença nas pessoas é como elas se posicionam diante de situações difíceis. Se você, amigo ouvinte, toma posições de ódio, rancor, inveja ou maldade diante de determinadas situações, saiba que terá muitas dificuldades; mas se no decorrer de sua vida você toma posições caracterizadas pela bondade, justiça e amor, a sua vida será tão próspera como foi a de Judá.

Por isso, amigo ouvinte, a chave do sucesso está em suas mãos. Aproveite! Use de maneira correta. E, não esqueça: “Creia no Senhor teu Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.

 

Fonte:
Encontro com as Profecias
WGospel – Rede Maranatha de Comunicação

 

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