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Consequencias do orgulho

Consequencias do orgulho

orgulho

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A profecia que vamos estudar neste programa está registrada em II Reis 20: 17-18 “Eis que vem dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado a Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei de babilônia”.

Esta profecia foi feita por Isaías, nos dias que Ezequias era rei de Judá, mais ou menos no ano de 713 AC. Ezequias reinou em Jerusalém de 716 a 687 AC. Para entendermos o porquê desta profecia, devemos voltar um pouco na história. O rei Ezequias estivera doente. Chorou e pediu a Deus para viver um pouco mais e acabou ganhando mais quinze anos de vida. Ezequias pediu um sinal da parte de Deus, como confirmação, de que sararia, e este sinal envolvia o recuo da sombra do relógio de Acaz em dez graus. Em Babilônia, sábios que estudavam os astros, notaram este fenômeno na natureza e descobriram que isto era fruto de um sinal favorável de Deus a Ezequias.

Uma comissão foi enviada para cumprimentar o rei de Judá pela cura e oferecer presentes. Os Babilônicos não estavam em evidência no mundo nessa época, mas sim os Assírios. Muitos comentaristas dizem que os presentes tinham provavelmente a intenção de encorajar Ezequias a também se revoltar contra os Assírios.

Merodaque-Baladã, que era o rei de Babilônia, ao enviar os mensageiros esperava entregar presentes e buscar apoio político para as suas novas conquistas. Os embaixadores, porém, foram surpreendidos com a postura do rei de Judá. II Reis 20:13 conta que “Ezequias recebeu os mensageiros e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, o ouro, as especiarias, e os melhores ungüentos, a sua casa das armas, e tudo o que havia nos seus tesouros; coisa alguma houve que não lhe mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio”.

Sem dúvida um dos objetivos de Merodaque-Baladã era buscar mais informação sobre o Deus com poder de fazer a sombra do sol regredir dez graus. Ezequias perdeu a grande chance de mostrar a grandeza do seu Deus. A oportunidade estava ali, diante de seus olhos, para mostrar aos viajantes do outro lado do Jordão as maravilhas do Deus do céu. Mas o orgulho e a vaidade tomaram posse do coração de Ezequias e esqueceu por completo o milagre recebido.

Ah! Amigo ouvinte, como é fácil, após sermos grandemente beneficiados, esquecermos do nosso benfeitor. Muitos já estiveram à beira da morte e ali, no desespero, fizeram muitos propósitos, muitos votos, muitas promessas. Só que, após a recuperação, foram esquecendo aos poucos da bênção recebida.

Para Ezequias era mais fácil e interessante falar das conquistas, dos armamentos, dos tesouros e de sua corte. Como é fácil para o ser humano destacar seus feitos, suas riquezas, seu poder, sua inteligência. Em resumo: falar de si mesmo e esquecer de Deus.

O profeta Isaías, que viveu em Jerusalém nos dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, profetizou que esse mesmo povo voltaria, não para trazer presentes, mas para levar toda a riqueza que foi mostrada, inclusive os filhos do próprio Ezequias que seriam levados como escravos.

Esta profecia demorou mais de um século para ser cumprida. Tanto Ezequias, como Isaías, não presenciaram o cumprimento. Mas no ano de 605 AC, Nabucodonosor, rei de Babilônia invadiu Judá. II Reis 24:1,13 e 14 relata: “Nos dias de Jeoaquim subiu Nabucodonosor…e invadiu a terra…Tirou dali todos os tesouros da casa do rei e despedaçou a todos os vasos de ouro, que fizera Salomão, rei de Israel…Deportou de toda a Jerusalém, como também todos os príncipes, todos os homens valentes, dez mil presos, e todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo pobre da terra”. Todo o relato está nos capítulos 24 e 25 de II Reis.

Perceba que cerca de cem anos antes o profeta Isaías tinha profetizado sobre este momento. A primeira invasão dos babilônicos ocorreu em 605 AC. Em 589 Nabucodonosor voltou e cercou Jerusalém. O sitio começou no nono ano de Zedequias e só terminou no décimo primeiro ano, no quarto mês. Pelos números, foi um longo período de cerco. A fome foi apertando e, então, numa noite, o muro foi arrombado e os homens de guerra de Judá fugiram, inclusive o rei. Mas não tiveram sucesso na fuga, o exército inimigo os alcançou e o que aconteceu foi de uma verdadeira chacina. II Reis 25:6-7 diz: “Então prenderam o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla, onde foi pronunciada a sentença contra ele. Aos filhos de Zedequias degolaram na presença dele, e a ele lhe furaram os olhos, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram para Babilônia”.

O que chama a minha atenção foi o que motivou esta profecia. Na minha maneira de ver foi o orgulho. O rei Ezequias, após tem uma das maiores bênçãos de Deus, a da saúde, não aproveitou para testemunhar do Deus do céu para os seus visitantes. O rei orgulhoso apenas se preocupou em mostrar riquezas, ouro e armas.

Amigo ouvinte, não esqueça que o orgulho sempre precede a queda. Quando você encontrar um orgulhoso, alguém que acha que “ele é o bom”, que “ele sempre está certo”, tenha apenas um sentimento: o de piedade. Porque se ele não mudar, em breve o pó será o seu destino..

Pense nisso e creia no Senhor Deus para estar seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

 

Fonte:
Encontro com as Profecias
WGospel – Rede Maranatha de Comunicação

 

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