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Ciro, o pastor de Deus

Ciro, o pastor de Deus

Ciro

A profecia de hoje foi feita lá pelo ano de 712 AC e está registrada no livro de Isaías 40:3 e 4: “Voz que clama no deserto; preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, e todo monte e todo o outeiro serão abatidos; o que é tortuoso será endireitado, e o que é escabroso aplanado”.

Com este capítulo começa uma nova seção no livro de Isaías. A primeira seção vai do capitulo 1 ao 35. Nesses capítulos são apresentadas reprovações a Israel e o anuncio de castigo iminente. Nos capítulos 36 a 39 são relatados a invasão de Senaqueribe e a enfermidade e cura de Ezequias como também a visita dos embaixadores de Babilônia. Nos capítulos 40 a 66 temos muitas promessas messiânicas. Alguns estudiosos chamam Isaías de o “Profeta evangélico”. Isaías apresenta o glorioso futuro de Israel como servo fiel de Deus, seu livramento de todos os inimigos, a vinda do Messias e o estabelecimento do reino messiânico.

Por isso, a partir do programa de hoje, estudaremos as profecias feitas por Isaías que retratam de uma forma muito clara, como seria o Messias e reino dEle. O profeta falou do caráter, do ministério, de vida cheia de abnegações e da morte Jesus. Isaías também descreveu de forma detalhada e encantadora a terra renovada.

Com isto em mente, vamos estudar a profecia que menciona alguém que deveria surgir em algum tempo para preparar o caminho para o Messias. Para entendermos bem esta profecia, precisamos estar atentos para a sua aplicação primária. Qual era então o plano de Deus? Quem deveria preparar a caminho para o Messias?

O propósito de Deus era que no momento que Judá retornasse do cativeiro Babilônico, fizesse um preparo especial para a vinda do Messias. O processo de preparação estaria num crescente e chegaria ao ponto máximo com a vida e ministério de João Batista. Este era o plano de Deus. É interessante notar que no plano de Deus duas coisas sempre se repetem. Deus sempre expõe os planos através dos profetas, mas deixa livre a possibilidade do homem participar ou não. Ao ser humano é dado o grande privilégio da liberdade de atuar ou não. Cabe a ele escolher envolver-se no plano de Deus ou não. Deus esperava que Judá aprendesse, após ter passado os 70 anos no cativeiro Babilônico, que o melhor é se envolver com Ele. Infelizmente isto não aconteceu. Poucos estiveram dispostos.

Outro ponto importante é que na maioria dos planos de Deus o homem é convidado a participar ativamente. Quantos que hoje estudam, fazem um enorme esforço para poderem trabalhar em determinados cargos públicos de grande importância. Alguns, por exemplo, querem servir como embaixadores ou funcionários em um palácio de governo. Você já parou para pensar no privilégio que é de ser alguém que ajuda a preparar o caminho para a vinda do Rei dos Reis? Infelizmente, ainda, poucos dão a devida importância a esse privilégio.

O povo de Judá falhou na missão de anunciar o Messias. Os anos passaram e veio João Batista. João era filho do sacerdote Zacarias e de Izabel. Deve ter nascido entre 8 e 4 anos antes de Cristo. Começou seu ministério entre 26 e 28 depois de Cristo. O evangelista Lucas conta que João Batista nasceu quando os pais dele eram de idade avançada. Nasceu na região montanhosa da Judéia, onde também passou os primeiros anos de sua vida. Izabel, a mãe, era prima de Maria, que foi mãe de Jesus. João vivia no deserto e vestia-se de maneira similar a Elias.

A mensagem de João era muito clara. “Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:1-2). João sabia o que deveria falar. Não só apresentava o que estava errado, mas apontava a solução. João pregava o arrependimento a pessoas simples, aos militares, religiosos e governantes.

Hoje encontramos pessoas que percebem que muita coisa não esta certa por aí. Não concordam com muita coisa que está sendo feita na sociedade, na escola, na Igreja e na família, mas escolhem o caminho dos medíocres, dos covardes, dos medrosos. Não têm coragem de apresentar os erros de forma clara, baseados na palavra do Senhor. João, porém, era consciente de seu dever. Enquanto viveu condenou o erro. Ele sabia qual era a sua missão. Sabia para que viera ao mundo. Tinha objetivos bem claros e definidos.

Um outro ponto que devemos analisar é que João sabia o que era e sabia o que não era. Ele sabia que era aquele que tinha de preparar o caminho para o Messias; mas sabia que ele próprio não era o Messias. João tinha uma visão tão clara de quem ele era que um dia diante dos seus discípulos disse o seguinte, a respeito dele e de Jesus: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (João 3:30).

Quantos problemas são causados por pessoas que não sabem se posicionar. Milhões estão perdidos por aí e sequer questionam porque existem. Vivem empurrados pela multidão. Se todos estão usando determinado produto, eu vou usar, deve ser bom. Outros quebram, destroem, só porque alguém está quebrando, destruindo. Vão com a maioria…

Amigo ouvinte, viva não como mais um, mas como alguém que tem objetivos, princípios, que defenda os bons costumes, a moral, o respeito aos mais velhos e as autoridades, e que em todos os momentos leve as pessoas a se arrependerem de seus maus caminhos. Deus precisa ainda hoje de gente que aja a semelhança de João Batista.

Ajude a preparar o caminho para a vinda do Senhor. Creia nEle e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

 

Fonte:
Encontro com as Profecias
WGospel – Rede Maranatha de Comunicação

 

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