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Mensageiros da Esperança

Mensageiros da Esperança

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Prega a Palavra

Este sermão é um oferecimento da Ação Solidária Adventista da União Central Brasileira

Mensageiros da Esperança

João 1:6

Introdução

O Novo Testamento relata a história de um homem que foi escolhido por Deus para cumprir uma missão especial. Seu nome era João Batista.

A igreja cristã, ao longo do tempo, tem encontrado na vida desse homem um exemplo a ser imitado no cumprimento de sua missão que é a pregação do evangelho.

Pessoas Justificadas

O capítulo 1 do evangelho de João é tido como o resumo de todo o livro. Os demais capítulos são um desdobramento do primeiro capítulo.

Enquanto os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas identificam a Cristo no tempo e no espaço, o evangelho de João O identifica na eternidade e O introduz na história humana (ver Jo 1:1,2,14).

Nesse ponto, aparece a figura de João Batista como aquele que haveria de preparar o caminho para o Verbo que Se tornou carne.

João Batista é um mensageiro de Deus (ver Jo 1:6).
O verbo “enviar” aparece nessa passagem como tradução do termo grego apostello cujo significado é “mensageiro” ou “agente enviado”. Esse termo deu origem à palavra “apóstolo”.
Esse termo também significa alguém que é comissionado por uma autoridade, um embaixador.

João Batista foi o arauto da intervenção divina na história humana. Ele anunciou a encarnação do próprio Deus na pessoa de Cristo. Ellen G. White afirma que “João devia ir como mensageiro de Jeová, para levar aos homens a luz de Deus. Devia imprimir-lhes nova direção aos pensamentos. Devia impressioná-los com a santidade dos reclamos divinos, e sua necessidade da perfeita justiça de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 100).

O tema do “envio” ocupa um lugar central no evangelho de João. Esse tema está associado com a atuação do mensageiro.
João Batista é um mensageiro de Deus (ver Jo 1:6).
Cristo é um mensageiro de Deus (ver Jo 3:17).
O Espírito Santo é um mensageiro de Deus (ver Jo 14:26).
Os discípulos são mensageiros de Deus (ver Jo 20:21).

Como igreja e indivíduos, somos uma geração de mensageiros enviados por Deus ao mundo.

Para dar Testemunho

Ler João 1:7 – Nesse texto, João descreve a razão porque João Batista foi enviado por Deus: para dar testemunho.

No evangelho de João, a Luz dos homens (Cristo) foi manifestada pela primeira vez na Terra quando um homem (João Batista) enviado por Deus testemunhou a respeito dela.

“Testemunha” vem do termo grego marturion que implica em testemunho. Isso aponta para a experiência pessoal do indivíduo.

O verbo grego martiréu implica em dar testemunho, ou seja, a pessoa tem disposição de selar suas convicções com seu próprio sangue. Desse termo vem a palavra “mártir”.

A experiência de João Batista envolveu o martírio (Lc 14:10-12).

Como uma testemunha de Deus em seus dias, João Batista abalou as estruturas da sociedade de seu tempo com uma mensagem de ousadia, fé e esperança.

Quando olhamos para a história do cristianismo, percebemos que milhões de cristãos se tornaram mártires por sua fé.

Todos aqueles que recebem a Cristo e crêem em seus ensinos tornam-se Suas testemunhas.
João Batista foi uma testemunha (ver Jo 1:7).
Pedro e André, os primeiros discípulos, foram testemunhas (ver Jo 1:37-42).
Felipe e Natanael foram testemunhas (ver Jo 1:43-49).
A mulher samaritana foi uma testemunha (ver Jo 4:39-42).

O testemunho objetiva levar as pessoas a crer naquele de quem se dá testemunho.

Temos a mesma missão

Vivemos os momentos finais do grande conflito milenar.

Assim como João Batista, somos arautos da intervenção divina na história.

João Batista foi o mensageiro que anunciou o primeiro advento de Cristo. Nós somos os mensageiros que anunciam o segundo advento de Cristo.

É necessário que a chama da tocha do evangelho, nessa hora final, seja mais forte em nossas mãos.

Ellen G. White afirma que “fomos chamados das trevas para Sua maravilhosa luz, a fim de que pudéssemos anunciar as virtudes de Cristo. Todos quantos se consagram a Deus, podem ser portadores de luz. Deus os torna instrumentos Seus para comunicar a outros as riquezas de Sua graça. […] Nossa influência sobre outros não depende tanto do que dizemos, mas do que somos” (Serviço Cristão, p. 21).

Conclusão

No passado houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Hoje, há homens e mulheres também enviados por Deus, cujos nomes são os nossos.

Digamos ao mundo por meio de nosso testemunho, que somos a continuação de uma geração de mensageiros enviados por Deus.

 
Enviado por: Pr. Laercio Mazaro
Escrito por: Pr. Silvio Rodrigues

Revista do Ancião
Jul – Set / 2012

 

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