R. Santa Catarina, 3560 VOTUPORANGA, SP

Recompensada pela hospitalidade

Recompensada pela hospitalidade

mulher sunamita

mulher sunamita

Agora quero estudar uma profecia que está relacionada com uma mulher caridosa, hospitaleira e que tinha um grande sonho: ser mãe.

II Reis 4:16 relata as palavras do profeta Eliseu para essa mulher: “Por este tempo, daqui a um ano abraçaras um filho. Respondeu ela: não, meu senhor, homem de Deus, não mintas a sua serva”.

A mulher era muito rica, porém todo o dinheiro e prestigio não lhe davam o maior privilégio, que era gerar um filho. O profeta Eliseu estava passando pela cidade de Suném, quando conheceu o casal. Suném ficava no território de Issacar, bem ao norte de Israel. Estava a uns 30 quilômetros da capital Samaria e a uns 25 km. do monte Carmelo, onde houve o grande encontro de Elias com Acabe e os profetas de Baal.

Eliseu passava com freqüência nessa cidadezinha e começou a se hospedar na casa do casal. Conta a Bíblia: “Certo dia Eliseu foi a Suném, onde havia uma mulher rica, que o reteve para comer. Todas as vezes que passava por lá, entrava para comer” (II Reis 4:8).

Agora, um detalhe interessante que quero destacar para você: algo diferente chamou a atenção dessa mulher, ao ver o profeta passar várias vezes por sua rua. Percebeu que aquele era um homem especial. II Reis 4:9 descreve: “Disse ela ao marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus”.

A mulher viu algo diferente no homem que por ali passava, comentou com o marido e decidiram convidá-lo para entrar na casa deles. Mas ela foi além de apenas dar uma refeição. Junto com o marido decidiram construir um quarto que poderia ser utilizado pelo profeta quando por ali passasse. “Façamos-lhe um pequeno quarto no terraço, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro. Quando ele vier a nós, ali se recolherá” (II Reis 4:10).

Antes de analisar a profecia, permita-me destacar uma característica do profeta e outra na mulher sunamita ou mulher de Suném. Quero ressaltar o que a mulher viu em Eliseu. Ele foi visto como um homem de Deus. O título “homem de Deus” não é conseguido após cursar o seminário ou já estar trabalhando alguns anos como missionário. Ser um homem de Deus é fazer qualquer trabalho com o Espírito do Senhor. Hoje muitos se proclamam homens de Deus, mas a visão que o povo tem é de alguém superficial ou apenas um profissional. Ser um homem de Deus é estar sempre disposto a servir ao Senhor em primeiro lugar e não a si ou a um grupo de amigos. Ser um homem de Deus é tratar com amor os que erram e viver de acordo com o que está escrito na palavra do Senhor.

O outro ponto que desejo salientar aqui é a hospitalidade e a cortesia dessa mulher. Ela desejou dar algo do que possuía para que alguém menos necessitado fosse beneficiado. Era uma mulher voltada para os menos favorecidos. Uma pessoa que dava atenção a todos, sem estar preocupada com a classe social. A casa dela foi aberta para o servo de Deus. E a bondade dessa mulher não foi esquecida pelo Criador do Universo.

A atenção para com as pessoas é uma virtude que não pode e não deve ser esquecida. Todos gostam de serem notados, percebidos, vistos – não apenas com os olhos, mas com sentimentos, com atitudes positivas motivadas pelo amor.

Li uma pequena e interessante história que diz tudo! “Num domingo de manhã um homem entrou em uma igreja e assentou-se bem perto da primeira fila de cadeiras, com o chapéu na cabeça. Um dos diáconos vendo o homem desse jeito na casa de Deus, questionou-o se porventura não teria esquecido de tirar o chapéu. Sim disse o homem, eu sei que estou com o chapéu, mas tenho vindo a esta igreja durante dois meses e esta foi a única maneira de eu conseguir que alguém falasse comigo”.

Amigo ouvinte, todo o cristão deve ser marcado por atos de atenção, de bondade, de hospitalidade para com o seu irmão. Um ato de bondade, nunca será esquecido por Deus. Assim Cristo se expressou sobre este assunto: “E quem der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mateus 10:42).

A bondade desta mulher foi recompensada por Deus. Em uma das viagens o profeta anunciou que dentro de um ano ela estaria com um filho nos braços.

A mulher sunamita percebeu que a palavra do profeta era real. Ficou grávida e no tempo indicado o menino nasceu. A alegria agora era completa.

Amigo ouvinte, você já parou para pensar na tremenda responsabilidade que é ter um filho? É estar cuidando, educando a propriedade de Senhor (Salmo 127:3). É saber que a criança pertence a Deus e você como pai ou mãe tem o privilégio de educar o pequeno para o Senhor Jesus.

Essa é a visão que uma mãe e um pai devem ter. O filho para a Sunamita representava um presente vindo diretamente das mãos de Deus. Que representam os filhos para você? Espero que um filho para você represente o que significou para a mulher de Suném. Ela creu na profecia de Eliseu e um filho lhe foi dado. Que privilégio! A família cresceu pela intervenção de Deus. Aquele filho era a recompensa de sua fidelidade ao Deus de Israel. Aquele filho era fruto de sua hospitalidade!

Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

 

Fonte:
Encontro com as Profecias
WGospel – Rede Maranatha de Comunicação

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *