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Bênção superior

Bênção superior

jose do egito

jose do egito

Hoje quero estudar a profecia feita por Jacó a um dos filhos que ele mais apreciava: José, que teve com a esposa favorita, Raquel. José foi o décimo filho da prole e, provavelmente, viveu entre os anos de 1.678 e 1.570 antes de Cristo.

Gênesis 49:22-24 e 26 relata a profecia: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto a fonte, cujos galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e perseguiram. O seu arco, porém, permanece firme e os seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó, o Pastor, o rochedo de Israel. As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais…”

A Bíblia conta que Jacó amava mais a José do que a todos os outros filhos, porque ele fora o filho da sua velhice. E para complicar mais o relacionamento de José com os outros dez irmãos, ele começou a ter uns sonhos estranhos. Nos sonhos, todos da sua família se curvavam diante dele. Isto provocou ódio, ressentimento e ciúme.

Um dia, quando tinha dezessete anos, José foi ao campo levar comida aos seus irmãos que apascentavam rebanhos e trazer notícias deles ao pai. Ao encontrar os irmãos, só não foi morto por intervenção de Rubem, que sugeriu colocá-lo em uma cova, na intenção de libertá-lo na primeira oportunidade. Quando Rubem chegou para executar o plano, não o encontrou. Fora vendido para uma caravana de beduínos ismaelitas, por vinte moedas de prata.

José é, então, levado por seus novos donos para o Egito. Enquanto viajavam rumo ao sul, o pobre rapaz podia ver, ao longe, as colinas entre as quais estavam as tendas de seu pai. Tente, amigo ouvinte, imaginar o que deve ter passado na mente desse jovem de 17 anos. Quanto sofrimento ao olhar pela última vez as montanhas onde estava a casa do velho pai…

Chegando ao Egito decidiu em seu coração ser fiel a Deus, custasse o que custasse. Serviria ao Senhor com inteireza de coração. Enfrentaria as provações com determinação; com fidelidade cumpriria o dever, sob qualquer circunstância. Por causa disso, foi parar na prisão. Isto, porém, não o fez mudar de rumo. Tornou-se, por sua conduta reta, nobre e elevada, o governador do Egito. Acima dele só o Faraó.

Voltemos para a profecia. É interessante notar que o mesmo sentimento que Jacó sempre demonstrou ao filho, agora no final da vida, é repetido. Ao abençoar José, Jacó não economiza elogios. É o mais venerado dos doze. “Ele é um ramo frutífero junto a fonte”. Jacó queria dizer que, apesar de tudo que enfrentara, José seria um vencedor. E isto aconteceu com a pessoa de José como também com a tribo dele.

“Os flecheiros lhe deram amargura”. Jacó está se referindo ao sofrimento e tristeza que os próprios irmãos lhe impuseram. Sabe, é impressionante a capacidade que o ser humano tem de fazer o mal. Ouvimos, com freqüência, de casos de violência do homem para com seu semelhante e na maioria das vezes isso acontece por motivos banais. Líderes, que para permanecerem no poder, começam uma guerra, sem se importar se milhares de pessoas morrerão de fome ou por causa de sofrimentos. Não se importam se filhos ficarão sozinhos a vaguear pela rua, sem um lugar para dormir. É assustador pensar no que o ser humano é capaz. No caso de José, a motivação dos irmãos foi o ciúme e a inveja.

No verso 24 Jacó apresenta a razão do sucesso de José. “Os seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó”. As mãos de José, antes desta profecia e também posteriormente, foram fortalecidas pelo Deus de Jacó. José se tornou um exemplo de caráter num país corrupto. Isto só foi possível pela atuação de Deus na vida dele.

Amigo ouvinte, o mesmo pode acontecer comigo e com você, hoje. Você só experimentará o verdadeiro sucesso em seu lar, nos negócios, estudos, trabalho, quando o Todo Poderoso deixar de ser apenas uma teoria em sua vida e passar a ser algo real e participativo como foi na vida do jovem José.

Na última parte da profecia sobre José, Jacó não se contém e afirma que a benção que daria seria muito superior a que seu pai Isaque lhe havia dado. Não há duvida que o pai de José estava certo em dizer isto deste filho. Ele fez por merecer. Em toda a sua vida José foi, de fato, um exemplo. José podia olhar para trás sem ter vergonha do passado. Como jovem, enfrentou as mais duras tentações e saiu-se vencedor. Este é um exemplo de conduta para todos nós. Hoje muitos reclamam que não podem viver de forma correta porque a pressão social é muito forte para fazer o que é errado. José, porém, sofreu a pior pressão e ficou firme, mesmo que isto tenha lhe custado a liberdade. Se você, amigo ouvinte, quer ter a benção do Pai do céu, assuma uma posição firme ao lado dEle, independentemente das pressões que receber.

O que podemos aprender ainda da vida de José? O caráter de José nos ensina grandes lições. Ele sofreu perseguições, aconteceram tremendas reviravoltas em sua vida, mas não ficou amargurado nem com os irmãos e nem com a vida. José combinava algumas coisas indispensáveis para o sucesso, tais como: elevada moral, simplicidade, inteligência, e ser dono de uma vontade férrea.

Siga o exemplo dele. E ainda mais: “creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.

 

Fonte:
Encontro com as Profecias
WGospel – Rede Maranatha de Comunicação

 

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